Mauro Filipe Mendonça Cristóvam
Nasceu em Angra do Heroísmo a 26 de Janeiro de 1986. É licenciado em Arquitectura pelo ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa/Universidade dos Açores (2005-2010). Colaborou na exposição e publicação do catálogo realizada pelos alunos do 4º ano do Departamento de Arquitectura e Urbanismo do ISCTE - "HABITAR EM COLECTIVO - Arquitectura Portuguesa antes do SAAL". Concluiu o Mestrado Integrado com a tese “Oásis” na Periferia - A importância do espaço público no Complexo Habitacional de Nova Oeiras orientado pela Arquitecta Ana Vaz Milheiro. Actualmente é arquitecto estagiário na empresa DN Arquitectura em Angra do Heroísmo.
Memória Descritiva
A Lagoa do Fogo, segunda maior da ilha de São Miguel, Açores encontra-se a uma altitude de 575 metros do nível do mar ocupando a caldeira do vulcão adormecido do Fogo.
A singularidade desta formação geológica e sua dimensão no contexto da ilha dão origem a uma composição dramática proporcionando um cenário impar de rara beleza e contemplação para quem a visita.
Localizado na margem norte da lagoa no início de um pequeno promontório, o Abrigo implanta-se numa depressão do terreno tirando partido da sua topografia em forma de concha. Procurou-se deste modo criar uma pequena construção de apoio ao Homem com o mínimo de conforto e uma área útil aproximada de 27m2.
Projectado para uma família de três elementos o edifício está estruturado ao longo de um eixo central desenvolvido em patamares que se adaptam ao terreno acidentado.
Um núcleo central com ligação directa a todas as valências aparece destacado ao centro da construção, dispondo ainda de um pequeno espaço de leitura com biblioteca e mobiliário de apoio a refeições ligeiras.
Procurou-se dar flexibilidade no uso do espaço, nomeadamente na possibilidade de transformação dos dois patamares de entrada em dormitórios. Para isso desenhou-se um sistema de gavetão que comporta uma cama e arrumos superiores.
A materialidade em conjunto com a luz natural procura informar as diferentes temperaturas do Abrigo - o betão como suporte estrutural e revestimento exterior, a madeira no seu interior acolhedor.
Rui Raposo
Nasce em Ponta Delgada em 1977. Frequenta o curso de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa entre 1997 e 2003. Ainda em Lisboa, realiza como trabalho de estágio a reabilitação de um edifício no centro histórico da cidade de Ponta Delgada, em equipa com dois colegas de curso. Colabora em diversos ateliers. Em 2004 regressa a Ponta Delgada, onde conjuga a sua actividade como arquitecto com a de professor do ensino Básico e Secundário. Em 2007 funda a empresa onde actualmente exerce actividade.
Memória Descritiva
Refere-se esta Memória Descritiva ao Projecto de Arquitectura de Moradia Unifamiliar, a implantar no terreno sito à Rua do Pilar, freguesia de Fajã de Cima, concelho de Ponta Delgada, gaveto da Rua do Pilar com o novo eixo viário Radial do Pico do Funcho.
Tendo por base a tipologia habitacional pretendida, um fogo de tipologia T3 com escritório, foi criada uma Habitação Unifamiliar que recorre a soluções construtivas simples, que permitisse, da melhor forma possível, a sua integração no terreno, actualmente sem qualquer tipo de uso.
Uma linha quebrada estabelece o limite dinâmico entre o interior e o exterior, e a relação com as várias orientações pretendidas - mar e cidade de Ponta Delgada. Dessa linha nasce um volume maciço em reboco texturado que em cada vértice alterna a sua matéria com o vidro, tirando assim partido da excelente exposição e orientação do sítio.
Com apenas um piso, a casa assenta na cota mais elevada do terreno desnivelado. A cobertura é acessível através de um percurso longitudinal que liga os dois níveis existentes, e potencia, ao mesmo tempo, a sua utilização como prolongamento do espaço exterior.
O acesso automóvel e pedonal é feito pela Rua do Pilar, a dois volumes ortogonais em relação às construções preexistentes.
Foram respeitadas as volumetrias e profundidades de empenas previstas nos planos urbanísticos em vigor para a localização, assim como os afastamentos às propriedades contíguas.
Lia Goulart
Autora e Participante, licenciou-se em design gráfico e paralelamente aprofundou os seus estudos nas artes cénicas na escola de Artes do Espectáculo do Chapitô e pela École Philippe Gaulier em Paris. Desenvolveu projectos teatrais em Portugal e em Londres.
Participante Flávia Carvalho iniciou o seu percurso teatral aos 9 anos, tendo depois expandido profissionalmente como actriz, encenadora, realizadora, directora de casting, produtora e professora universitária, em Portugal e no estrangeiro.
Memória Descritiva
“A Volta ao Corpo Humano em 40 Minutos” é
uma divertidíssima “aula” interactiva, em que os
jovens espectadores são chamados a tomar parte
integrante no desenrolar dos acontecimentos. O
corpo humano adquire, assim, uma nova dimensão,
permitindo às crianças que compreendam, de uma
forma informal e inovadora, o seu funcionamento
e o dos vários órgãos que compõem esta obraprima
da Natureza que é o Homem.
Este espectáculo tem sido apresentado regularmente
desde Janeiro de 2000 nas mais variadas ocasiões,
desde festivais a diversos estabelecimentos de
ensino, passando por eventos esporádicos como
o Festa 2000 (Festival de Teatro do Lumiar) e a
Semana do Mar 2004 (integrado nas actividades
culturais da Cidade da Horta).
No passado ano de 2010, o guião e a estrutura
originais da peça foram profundamente
reformulados e uma vertente multimédia
incorporada, que redesenhou todo o espectáculo.
Esta nova versão, que submetemos ao concurso
LAB JOVEM, representou Portugal no KEF 2011
(Kids Euro Festival, em Washington DC).
Maria João Gouveia
Nascida em 1984, em Ponta Delgada, inicia a sua formação em dança em 1993, no Estúdio de Dança de Ana Cymbron. Em 2004, ingressa na Escola Superior de Dança de Lisboa onde obtém a licenciatura em Dança, Interpretação/Criação. Aqui teve a oportunidade de trabalhar com coreógrafos como Annabelle Bonnéry, Jean Paul Bucchieri, Teresa Renieri, Peter Michel Dietz, Karine Ponties, Aldara Bizarro, entre outros. Em 2008, regressa a S. Miguel e, desde então, lecciona Ballet Clássico, Dança Criativa e Dança Contemporânea, no Estúdio de Dança Ana Cymbron, e no MOVE – Estúdio de Dança e Pilates Rosa Macedo. É professora de Barra-Chão no Clube de Actividades Gímnicas de Ponta Delgada e autora e formadora da oficina de Expressão Corporal O que faz este Corpo? Actividade do Serviço Educativo do Teatro Micaelense. Como intérprete e coreógrafa, apresenta “3.1” com Beatriz Oliveira no Teatro Micaelense em Ponta Delgada e no Teatro S. Luiz em Lisboa. Participa na inauguração da Academia da Juventude da Praia da Vitória e fez parte do projecto “Danças e Voltas com Sentido e Memória”, com apresentações no Teatro Angrense, Faialense e Ribeiragrandense. Interpreta em Ponta Delgada “Do outro lado espera a sombra” trabalho vencedor da Mostra LabJovem, de e com o coreógrafo Pedro Rosa. Em 2011 foi Bolsista para Criação Artística, da Direcção Regional da Cultura, e apresenta no Teatro Micaelense, a performance “O Pomar das Maçãs Vermelhas”. Cria e interpreta “Da Terra” apresentado no Teatro Ribeiragrandence para a Conferência Internacional Metropolis. Neste momento é uma das intérpretes e coreógrafa do Musical de José Medeiros “As 7 Viagens de Jeremias Garajau”. Paralelamente à sua formação e trabalho na área da Dança, entre 2008 e 2010, foi Produtora de Espectáculos e Directora de Cena no Teatro Micaelense e foi Directora de Cena convidada nas últimas 4 edições dos “Dias da Música”, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Memória Descritiva
Baseado nas obras e na figura de Fernando Pessoa, este trabalho pretende reflectir sobre a relação do autor com os seus heterónimos. A capacidade de “outrar-se”, de viver, pensar, agir com ele e ao mesmo tempo com os outros dentro dele.
A ambiguidade de criar personas e vidas dentro de nós, a oportunidade de criação dos mundos que desejamos, mas não conseguimos criar na nossa realidade (sinceridade/fingimento), muitas vezes esquecendo-nos de viver o nosso “real”, o não imaginário.
Aprofundar, descobrir, entranhar Pessoa ortónimo e cada um dos heterónimos, na sua relação com Pessoa, passando pelo destino de Reis, a energia e frustração de Campos e as sensações de Caeiro.
Procurar o que me provocam, no que me transformam. O que sou com ele, com eles e comigo mesma.
Carolina Melo Rocha
Nasceu em Ponta Delgada no ano de 1987 e reside nas Caldas da Rainha. Frequenta o mestrado de Artes Plásticas da Escola Superior Arte e Design das Caldas da Rainha. Participou em várias exposições, entre as quias se destacam a Exposição de Finalistas na ESAD e a exposição 90-10, 20 Anos de Artes Plásticas no Pólo Tecnológico de Lisboa.
Memória Descritiva
Seguindo a definição Duchampiana: “é um livro de artista se um artista o fez, ou se um artista diz que é”.
O objectivo principal desta pesquisa é conciliar a ideia de pintura, com o formato de livro. Neste trabalho, o espectador estabelece uma relação de livro com a pintura, propondo, por este meio, uma alteração da ideia convencional que se tem de pintura e de livro.
Neste objecto, há o limitar e o conter das manchas monocromáticas, que lhe está associado à memória da visualização do interior arquitectónico de uma cisterna, que alberga e limita a água e que permite a continuidade da vida. Um espaço, que por falta de iluminação, se torna uma espécie de buraco negro.
Devido à tensão provocada pelo limite imposto, há sempre um certo transbordamento da tinta, que está contida no interior do cartão. Há uma tentativa de contenção e uma expansão do espaço interior, uma limitação que é imposta por um espaço aparentemente pré-definido.
Cátia Guimarães
Nasceu em Angra do Heroísmo. Em 1999 iniciou o curso de Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e, em 2003, o curso de Arte-Psicoterapeuta na Sociedade Portuguesa de Arte-Terapia. Venceu a 1ª Edição do LabJovem em Artes-Plásticas.
Memória Descritiva
Este trabalho inicou-se com o encontro com cada um dos objectos que serviram de base à composição final. “Perdi-me de amores” de cada uma das vezes e de cada vez tentei regressar a casa.
Descobri-os longe da sua origem, perdidos em ruas, feiras, sucatas e terrenos áridos. Faziam parte de uma natureza híbrida, à procura de identificação.
É esta paisagem que me povoa: madeiras com bicho carpinteiro, molduras de latão com americanos dentro, colheres de prata, gavetas com homens pequeninos, tecidos macios e tecidos a ferir a pele, facas e navalhas, beijinhos de chocolate, mesas com cabeças de porco sorridentes, palavras ocas e consoantes mudas, pássaros a fingir. Mãos que tocam com o mindinho.
A estranheza é minha, possuo-a. Tenho olhos grandes como faróis e vejo.
Adormeço e cego.
Trago todas as imagens em mim e concebo um nome.
Mote:
“Dentro de nós há uma paisagem. Uma casa, um sol, árvores e água. Somos feitos de imagens que progressivamente se juntam, agregam e organizam. Como a passagem do tempo, tomam diferentes coloridos, permitem a criação de vários ambientes e por formas constantemente renovadas enquadram o mundo que nos cerca, dão-lhes sentido.” (Pedro Strecht, Uma certa Harmonia)
Filipa Sofia Correia de Carvalho e Cruz
Nasci em Viseu em 1990, mas, aos 6 anos, fui para São Miguel até completar 18. Após o referido, fui aceite como estudante de Artes Plásticas, com a média de 19,5, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, assim como, no ano de 2009, na École Nationale Supérieur des Beaux-Arts em Paris; sendo que é nestes estabelecimentos que desenvolvo a minha formação enquanto estudante de Artes Plásticas.
Não tenho receio algum de afirmar que isto é, sem duvida alguma, o que quero, o que gosto, o que sou e que num mundo cada vez mais descontente, cinzento, mais fechado e “seco” relativamente a oportunidades, sinto-me privilegiada por estar no meu último ano de Curso. Do mesmo modo, é um privilégio que por, durante 4 anos, estar a explorar e amadurecer a acuidade crítica e plástica no que Danto designaria de Mundo da Arte.
A nível de informações, participações em concursos, movimentos e exposições destaco:
1º prémio de Ilustração relativa a Antero de Quental
2º Prémio Ilustração “7 Pecados Capitais” – Academia das Artes 2010
Participação no evento cultural “Imaginarius” 2008/09
Projecto Cin Remake 011 – intervenção urbana em Lisboa
Colaboradora do Grupo Identidades
Bolseira de Mérito pela Fundação Medeiros e Almeida
Intervenção na Unidade de Saúde do Bonfim - Porto
Participação na montagem da Obra/Exposição de Doutoramento da artista e docente da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto Rute Rosas - 2011
Memória Descritiva
Entras e Sais Silenciosamente é uma instalação de três elementos: 2 livros de artista e uma escultura imagética assumidos enquanto paisagens de recordações construídas. São construções poetizadas fruto de uma reflexão autobiográfica. Restam-nos, apenas, estes fios e fragmentos de realidade onde muitos diálogos e anseios “(…) que hesitavam em tocar-se mas cujos contornos coincidiam exactamente” (Giordano, A Solidão dos Números Primos, pg 238) se esconderam na distância e em silêncios.
A instalação baseia-se em olharmos para algo que nos é de tal modo íntimo e nosso que os outros não têm o total acesso. É por isso que nasce o figo em todas as estruturas (livros e escultura imagética). Um figo impossível, contaminado pela sua/tua ausência, pelo seu/teu vazio, pela sua/tua distância. Por isso é a história do figo sem figo e tu, diante da mesma, “entras e sais silenciosamente”.
Cátia Guimarães
Nasceu em Angra do Heroísmo. Em 1999 iniciou o curso de Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e, em 2003, o curso de Arte-Psicoterapeuta na Sociedade Portuguesa de Arte-Terapia. Venceu a 1ª Edição do LabJovem em Artes-Plásticas.
Memória Descritiva
PAI, força e demónio
Este díptico tem como base duas chapas de ferro; foi-lhes acrescentado tinta, verniz, bastão de óleo e carvão. Assemelham-se, no seu conjunto, a uma pintura rupestre, pelos esboços concedidos pela ferrugem (tempo), pelas linhas nelas traçadas que percorrem geograficamente imagens, pelas manchas que se dispõem no espaço, a ferro e a fogo e a tinta.
“E assim Deus criou o homem”. O homem contra a besta, contra a sua bestialidade.
E o Homem é o Pai e o Pai é o Verbo, nomeia e dá regra. Sustenta e dá limite. Puxa até ao limite. Mantém a sanidade, impera a realidade.
(#Oposto?
Mãe é Mer. É água, é tanto e tudo. É leite, é sexo, é Eva e é a Virgem.)
Touro e Homem, como dois opostos e duas faces de uma mesma coisa e ambos selados, marcados por um piercing, como um tratado, uma guerra, um acordo entre cavalheiros.
Joana Ferreira Borges
Nasceu em São josé na cidade Ponta Delgada, na ilha de S. Miguel, Açores, em 1985. Licenciou-se em Design de Equipamento em 2009, na Faculdade de Belas Artes – Universidade de Lisboa e completou o curso técnico-profissional de Formação de Formadores – CAP em 2009, no Instituto do Emprego e Formação Profissional – IEFP de Torres Vedras. Exposições 2004 - Curta-metragem “ O senhor António” - Cinanima (Festival Internacional de Cinema de Animação) - 8º Colóquio Juvenil de História da Arte, Setúbal - Mostra de cinema de animação promovida pela MUU Produções 2006 – Mostra fotográfica sobre a Igreja do Colégio em Ponta Delgada, acompanhada de documentos sobre a sua história real, na exposição do 10º Colóquio Juvenil de História da Arte, em Vila Nova de Gaia. 2006 – Curta-metragem “Apocalypse right now” – na 4a edição de “Macaquins”, mostra de cinema de animação de São Miguel,organizada pela MUU – Produções Culturais. Prémios 2006 – Prémio do Público atribuído ao filme “Apocalipse Right Now”, na 4a edição de “Macaquins”, mostra de cinema de animação de São Miguel, organizada pela MUU – Produções Culturais. 2004 - 1º Lugar Português no Concurso Europeu “A Europa na Escola”. Concurso organizado pelo Ministério da Educação e pelo Gabinete de Assuntos Europeus e Relações Internacionais – GAERI Clubes Europeus. 2004 - Receção de uma Mensão Honrosa da parte do Comité Europeu em Portugal, pelo Prémio do Concurso “A Europa na Escola”.
Sara Soares dos Reis Schanderl
Nasceu em S. José na cidade Ponta Delgada, na ilha de S. Miguel, Açores, em 1983. Frequentou até ao 2º ano o curso de Design de Comunicação em 2007 na Escola Superior de Educação do Algarve e licenciou-se em Design de Equipamento em 2010, na Faculdade de Belas Artes de Lisboa onde está a finalizar o mestrado em Estudos do Design . Exposições 2004 - Apresentação de uma curta-metragem “ O sen¬hor António” - Cinanima (Festival Internacional de Cinema de Animação) - 8º Colóquio Juvenil de História da Arte, Setúbal - Mostra de cinema de animação promovida pela MUU Produções 1994 - Exposição de pintura “Camélias” - Academia das Artes de Ponta Delgada, Açores Prémios 2010 - Exposição de Paula Rego na Reitoria de Lisboa 1996 - Obtenção de uma Menção Honrosa, na ex¬posição de pintura “Camélias” - Academia de Artes de Ponta Delagada, Açores 1995 - Premiada pela concretização do “Logótipo” para o Clube de Leitura da Escola “Roberto In¬vens” 1994 - 1º Lugar no concurso Postal de Natal, SAMS (Serviço de Assitência Médico-Social do Sindi¬cato dos bancários do sul e ilhas)
Memória Descritiva
No âmbito da 3a edição do Concurso LABJOVEM 2011, na categoria de Artes Plásticas, desenvolvemos uma cadeira de dimensões 1.87cm altura ; 94cm e largura 80cm que surge do conceito de ecologia, sustentabilidade e reciclagem.
Ao contrário do actual design que busca as formas da natureza como base para novas ideias de objectos de produção em massa, por fábricas de materiais poluentes e exploração de mão de obra barata noutros países, a cadeira TABU foi buscar a sua forma à origem dos materiais recolhidos directamente de espaços naturais da ilha de São Miguel, sem alteração da sua fisionomia em função de uma imagem pré-concebida de uma cadeira.
A ideia partiu da construção de um objecto feito de materiais naturais da ilha, como a phormium tenax, mais conhecida por espadana ou “tabúa” (em calão) e uma das plantas endémicas dos Açores, e ainda por paus trazidos pelo mar, devido à sua resistência, para a sustentação da base. Foi introduzido um único material adquirido em loja para união das madeiras, sendo este o fio de sisal que não obstante é também um elemento 100% natural, resistente à aridez e ao sol intenso, e ainda a fibra vegetal mais dura que existe.
Concluindo, o resultado final é composto pela união dos paus de madeira, polidos pelo mar, atados com o fio de sisal (utilização dos nós: “botão de esquadria”, “nó de esgana”, “botão em cruz” (“nó de pedreiro” e “nó de barqueiro”)) em toda a sua estrutura base de modulação da forma e estrutura fixa.
O espaldar assim como o assento foram criados através da manufacturação pelas autoras , de corda em trança de phormium tenax, que permitiu criar um padrão cruzado, mais conhecido por urdidura, ponto de tear.
Ricardo Machado
Nasceu em São Miguel (Açores, Portugal) em 1983. Vive e trabalha em São Miguel (Açores, Portugal). Aos 14 anos, começou a prática de desenho na Academia das Artes dos Açores. De 2003 a 2006 foi viver para Lisboa e estudou no Ar.co, onde tirou o curso de Pintura e simultaneamente o curso de desenho. Em Setembro de 2005, frequentou o ateliê de gravura, pertencente ao famoso artista Bartolomeu Cid dos Santos, Tavira (Algarve), onde desenvolveu técnicas de desenho e gravura (Cortesia da Galeria Fonseca Macedo). Em 2005, expôs no NetJazzCafé, Chapitô (Lisboa). Em 2006 regressou para São Miguel (Açores, Portugal). Actualmente ele aprende scrimshaw com o artista João Baptista.
Memória Descritiva
Na obra é desenvolvido o tema "Nosso lado animal", que, na opinião do artista é algo que faz parte integrante do ser humano, levando-nos a usar os nossos sentidos de forma mais instintiva e transformando os nossos sentimentos em algo mais irracional e intenso.
O contacto diário e vivência na ilha de São Miguel com a natureza, despertou na ideia de unir um corpo humano com um pássaro, como se esta ave fosse as vestes do homem, ocultando a sua identidade e permitindo a este agir de forma mais instintiva, sem os normais receios de ser “catalogado” e excluído, mas sim dando-lhe a força para se afirmar como ser que vive e sente.
José Nóia
Nasceu na Ilha das Flores, a 4/10/1979, de onde saiu em 1999, rumo a Inglaterra, residindo actualmente na Ilha de S. Miguel. É gestor de seguros. Gosta de publicidade e marketing, leitura de revistas informativas e livros e viajar para conhecer culturas diferentes e diversas mentalidades.
Memória Descritiva
"DESCANSO" (2011)
Trata-se de um bengaleiro efectuado com jante de automóvel, ferro, ferramentas, espelho de mota, todos soldados e alguns pintados.
Esta peça surgiu da preocupação de utilizar materiais de uma sucata, associados a outros que são utilizados, em norma, para outras funções, com o objectivo principal de chamar atenção para a reutilização e reciclagem.
Podemos fazer muito com tão pouco e mesmo assim fazer a diferença...
A peça pode ser entendida de várias maneiras...como o próprio nome indica, pode ser um descanso para vários objectos... e mesmo assim ter brilho próprio.
Para mim tem um significado particular, que não passa apenas pelo seu objectivo, mas também pelo facto de ter sido efectuada para um destinatário cuja paixão são carros e motas... daí a peça ter, além da funcionalidade habitual de um bengaleiro, também a de pendurar o capacete e de poder verificar o estado do cabelo após o uso do mesmo.
Marco Ferreira
Data de nascimento 19.09.1980 em Ponta Delgada 2011 Voluntariado com Lyndon Arts Trust (Londres) 2009 Estágio no Institut Valencià De Conservaciò I Restauraciò De Béns Culturals (Espanha) 2008 Erasmus na Staatliche Akedemie der Bildenden Kunste Karlsruhe (Alemanha) 2004-2008 Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto
Memória Descritiva
A marcha
“ A linguagem é a casa do ser. Nessa habitação do ser mora o homem.”
( Martin Heidegger)
é o título atribuído a este trabalho plástico representando uma figura humana em
andamento sobre uma superfície preta, suspensa por quatro pés pequenos.
Este trabalho é o resultado da ânsia que sinto de encontrar-me a mim próprio, durante
os últimos tempos tenho vivido algumas situações diferentes e novas, que me absorvem o
tempo de dispor de mim, fazendo com que eu não coabita com a minha natureza.
No mundo existe muitos ruídos, slogans, que ao sujeitar-nos a eles, condicionamos mais
ainda a nossa liberdade!
Na construção deste tipo de trabalhos eu sinto-me ressuscitar, através de uma
linguagem plástica pela qual eu me identifico e me faço identificar, uma figura humana é um
corpo; em movimento que implica um tempo; num determinado lugar, isto sou eu, isto é o que
tenho!
Ana Mécia Salero Santos
Nasceu 1980, natural de faro, residente em Ponta Delgada desde 1999. Licenciada em Enfermagem. Desde infância nutre gosto por corte e costura e confecciona as suas peças de vestuário. Frequentou aulas de corte e costura em 2009.Responsável criativa pelo desfile em chocolate realizado na Feira internacional de chocolate em Ponta Delgada. Realizou pequeno desfile Primavera/ verão em 2010 intitulado «Equilibrium». Atribuída bolsa de estudo na edição de 2009 do concurso Labjovem, na área de Design de Moda. Actualmente a desenvolver um projecto criativo e empreendedor, que tem por objectivo lançar a sua própria marca de roupa nos Açores. Considera a moda, uma forma de expressar a sua individualidade e espiritualidade.
Memória Descritiva
Apenas Ser «Borboleta»
A Lagarta rasteja morosamente, sem pressa, sem vergonha, sem objectivos, segue o seu instinto. Sem medos altera a sua forma para casulo e tece a seu destino com amor. Em paz transforma-se num ser leve de cores vibrantes, formas magníficas, de beleza incomparável a qualquer obra humana.
A Lagarta, casulo, borboleta sempre foram o mesmo ser. A lagarta sempre teve o potencial, a beleza, a leveza, a serenidade e pureza da borboleta.
Vive despreocupada em todo o seu percurso, confia na natureza e nunca esquece a sua origem e a sua divindade.
A borboleta apenas vive, sem se preocupar com o dia de amanhã, vive o agora, como todos os elementos da natureza. Por outro lado, o ser humano esqueceu o ser natural e belo que é, vive apressado e agitado numa procura constante, recusa o agora para esperar pelo amanhã. Tenta alcançar aquilo que sempre possuiu. A beleza, felicidade, paz, prosperidade e divindade são inerentes ao nosso ser interior, foram esquecidas quando começámos a procurar no mundo exterior.
Porque não sou uma borboleta?
Vestiria a leve e elástica pele da lagarta (macacão), formaria o meu casulo (colete) e transformar-me-ia numa linda borboleta ( colete aberto).
E seria feliz por apenas Ser…Borboleta.
Sara França
Tenho 23 anos, sou natural dos Açores (ilha de S.Miguel- Ponta Delgada), onde vivi até aos meus 17 anos. Decidi vir estudar para Lisboa e frequentei o curso de Design de Moda na Escola de Moda de Lisboa (Magestil). Este ano decidi fazer uma pausa nos estudos, pois tenciono estudar fora do país para o ano (ou seja ano lectivo 2012/13), mas para que isso aconteça preciso de uma bolsa de estudo. Neste momento consegui um estágio numa fábrica de confecção aqui em Lisboa, (Gupo Diniz e Cruz), está a ser óptimo, pois dá me experiência, e currículo . Daqui a uns meses passarei 2 meses na Galiza (em Pontevedra), pois consegui ser escolhida para fazer o estágio Da Vinci. Tenho o sonho de conseguir mostrar as minhas colecção em passerella, e se possível pelo mundo fora. Penso que uma bolsa para estudar para fora do país seria um começo para a realização meu sonho.
Carolina Gomes Rodrigues
Nasceu em 1989 em Santa Cruz das Flores. É designer e ilustradora. Licenciou-se em 2011 em Design na Universidade de Aveiro e estudou um semestre, por intercâmbio, no Instituto de Ensino de Arte da Universidade de Leipzig, Alemanha. Neste momento colabora com a experimenta como assistente de montagem e assistente de sala para o Evento EXD Lisboa 2011.
Memória Descritiva
passa os dias deitada, a comer, nas suas camisas de noite
gigantes.
Este projecto foi feito tendo em conta pormenores da sua história sem nunca fazer descrição gráfica de
cenários ou personagens a fim de não condicionar a leitura.
É representada toda a gordura de Lilo com o título na capa e as suas gigantes camisas de noite no
interior.
Escrito por Lucy Douglas.
http://www.shortbreadstories.co.uk/story/view/lilo_is_a_fat_cow/
Rafaela Coelho
Natural de Ponta Delgada e é Designer Gráfica. Licenciada pela FBAUP tendo a oportunidade de realizar um ano do seu curso em Madrid. Realizou um estágio curricular no atelier FBA&Associados em Coimbra com o designer sénior João Bicker, e um estágio profissional em Barcelona no Estudio Mariscal com o designer Javier Mariscal. Integrou a equipa de designers na elaboração de projectos como XXXII Mostra de Valencia, Mariscal en la Pedrera, entre outros. Actualmente trabalha como freelancer enquanto frequenta o Mestrado em Design de Comunicação e Novos Media na FBAUL.
Memória Descritiva
Projecto de Identidade Gráfica para a comemoração do 35ºAniversário da Universidade dos Açores. O processo de formulação para o modelo de identidade visual especial para esta instituição partiu de uma reflexão sobre o símbolo presente no logótipo da mesma que é também um símbolo para a Região - o Açor. Foi feita uma re-interpretação do símbolo através do desenho, tendo em conta um traçado muito pessoal enquanto ilustradora, que visa a leveza, elegância e movimento do seu elemento estrutural - a linha, e os espaços negativos que complementam a forma no seu todo. Linhas simples e curvilíneas em que o seu traço ensina-nos um destino. Entende-se um princípio e um fim que nos leva a segui-las e vê-las fundir entre si enaltecendo o movimento, fluidez e harmonia. O símbolo é composto por quatro formas ilustradas - duas formas que representam as asas, uma que representa a cabeça, e a última a cauda do Açor - e pelos espaços negativos que as contornam e preenchem. A presença de ambos os espaços valorizam dois conceitos basilares desta construção: decomposição e composição.
José Branco
Designer gráco freelancer natural da Praia da Vitória. Formado em Design Tecnolgias e Artes Grácas. Em Pequim, ganha experiencia prossional na CBD Design, das mais importantes agências de design europeu na China. Reside em São Miguel.
Memória Descritiva
Atlântida era uma ilha cheia de riqueza vegetal e mineral, memorizada por
um desenvolvimento e sabedoria única.
Nesta composição a Atlântida é verdade. Ilumina-nos por baixo das
nossas ilhas.
Num mergulho vazio a Baleia-mãe (repr. de todos os mamíferos) ilumina o
caminho à cria. A ilha está de alma acesa e respira como nós. O desenvolvimento
existe, é sustentável, Basta energia.
O elemento circular central representa a Luz de Atlântida - supremacia;
Templo Poseidon e Palácio central governado por Atlas, um de cindo
pares de gémeos lhos do Poseidon (repres. 5 círculos luminosos).
Os escritos centrais, em caligraa atlantis: Açores e Atlântida-emanação
de luz.
As Baleias são as personagens, guram a inteligência humana.
Os circuitos e o submarino, analogia à investigação e evolução.
Elemento nal, ilha sicamente adormecida.
O ambiente é o profundo, a iluminação é transcendental, é uma descoberta.
Açores, um relexo da Atlântida.
André Pimentel
Nasceu em Angra do Heroísmo a 6 de Abril de 1989. Atualmente, é estudante Universitário de Design de Comunicação na Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos. Desde cedo, demonstrou um apelativo interesse pela fotografia dando, assim, os primeiros passos no mundo das Artes. Vários dos seus trabalhos anteriores constam de Revistas, Páginas Eletrónicas e Jornais ligados à Festa Brava, também já expostos em diversos Certames, Feiras e Mostras na Ilha Terceira. Em 2009, concebeu a imagem gráfica da 2ª edição do concurso “LABJOVEM”.
Memória Descritiva
As fotografias que compõem o projeto fotográfico “Arenas” – que tiveram como génese o gosto pela tauromaquia - ilustram o confronto entre o animal bravo e o homem.
Aqui, a atuação do artista é marcada pelos tons monocromáticos, que aguçam o olhar do espectador e adensam a sobriedade e a beleza do espetáculo tauromáquico, e pelo tom onírico das imagens, que as torna, simultaneamente, eternas e sóbrias. É, finalmente, também enfatizada outra perspetiva da tourada de praça: o brilho, a fama, a esperança, a tragédia, a paixão, a ilusão, os medos e as superstições ganham destaque nas componentes que delineiam a arte tauromáquica.
André Pimentel
Nasceu em Angra do Heroísmo a 6 de Abril de 1989. Atualmente, é estudante Universitário de Design de Comunicação na Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos. Desde cedo, demonstrou um apelativo interesse pela fotografia dando, assim, os primeiros passos no mundo das Artes. Vários dos seus trabalhos anteriores constam de Revistas, Páginas Eletrónicas e Jornais ligados à Festa Brava, também já expostos em diversos Certames, Feiras e Mostras na Ilha Terceira. Em 2009, concebeu a imagem gráfica da 2ª edição do concurso “LABJOVEM”.
Memória Descritiva
“Os Bravos” detalham laconicamente, através de expressões, gestos e pormenores, parte da história e o dos costumes das gentes da terra.
A seleção fotográfica exposta, originada pela paixão à tauromaquia e pelo hábito da ilha, relata uma ação que é adquirida através de um contraste: se, por um lado, os tons neutros do preto e do branco marcado nas fotografias simbolizam a continuidade dos tempos mais remotos até ao momento presente, a misticidade e o sentimento de saudade deste dogma transmitido, por outro, as restantes cinco imagens elevam a festa, desembrulham os cheiros e sabores, avivam as emoções e enaltecem a cor daquela que é, provavelmente, a mais antiga tradição de folguedo popular da ilha Terceira – a Tourada à Corda.
Andreia Serralheiro Rosa
Nascida em Oeiras, em 1981, criada na Benedita, escolhi ser psicóloga e fotógrafa amadora. A curiosidade vem detrás, mas o investimento neste hobbie floresceu ao chegar aos Açores, há 6 anos, complementado com formação específica e dedicação.
Memória Descritiva
Simples(mente) Água
A água, esse elemento presente no meu dia, na minha vida e nas minhas fotos desde que escolhi São Miguel para viver. Faço através da fotografia, uma homenagem, a esse elemento, que decidi descrever através do retrato, como se fosse alguém que me é querido e com quem, de alguma forma partilho momentos.
Creio ser inevitável sentir-se atraído e por vezes repelido pelo mar, por essa imensidão de água que nos rodeia e se impõe no nosso horizonte. É simplesmente água, mas é muito mais do que isso! Junto ao mar que leva e traz, junto à água escuto e desabafo, vou e venho, sem reservas, sem artefactos, numa relação simples, translúcida, porque afinal é simplesmente a água… E eu…
Carolina Gomes Rodrigues
Nasceu em 1989 em Santa Cruz das Flores. É designer e ilustradora. Licenciou-se em 2011 em Design na Universidade de Aveiro e estudou um semestre, por intercâmbio, no Instituto de Ensino de Arte da Universidade de Leipzig, Alemanha. Neste momento colabora com a experimenta como assistente de montagem e assistente de sala para o Evento EXD Lisboa 2011.
Memória Descritiva
Como ser uma cabra é um trabalho de humor criado para jogar com a surpresa, com a perversidade
e com as primeiras impressões.
Carolina Gomes Rodrigues
Nasceu em 1989 em Santa Cruz das Flores. É designer e ilustradora. Licenciou-se em 2011 em Design na Universidade de Aveiro e estudou um semestre, por intercâmbio, no Instituto de Ensino de Arte da Universidade de Leipzig, Alemanha. Neste momento colabora com a experimenta como assistente de montagem e assistente de sala para o Evento EXD Lisboa 2011.
Memória Descritiva
Ideias para o Sucesso é um exemplo do exagero da multifunção, da criação de objectos para problemas
que não existem e que nunca vão existir.
A ideia é utilizar como exemplo um objecto (neste caso o chinelo de borracha de praia) com uma função
clara, com a forma adequada à sua função, função, esta, que cumpre na perfeição. Até que alguém
se lembra de assassinar um objecto e torná-lo em mil objectos num só, com mil funcionalidades (como
se conseguíssemos fazer tanta coisa ao mesmo tempo) quando no fundo não consegue responder a
nenhuma das suas funções, nem mesmo à inicial.
Impingem-nos objectos destes a toda a hora, fazendo-nos crer que precisamos impreterivelmente deles,
e que seremos mais felizes na posse dos mesmos.
Este livro leva ao extremo uma realidade em que, infelizmente, todos fazemos parte.
Marco Silva
O autor nasceu na ilha do Faial em 1981. Estudou na área de Artes no liceu Dr. Manuel de Arriaga, após conclusão dos seus estudos liceais matriculou-se, em 1999, na Faculdade de Belas Artes do Porto onde estudou Design de Comunicação. Após a conclusão da sua licenciatura deslocou-se para Lisboa onde tirou um curso de Multimédia para licenciados e um curso de Cinema de Animação nas Belas Artes de Lisboa (CIEAM). Desde 2007 integra o subdepartamento de Artes da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Beja onde lecciona várias unidades curriculares. Em 2009 criou o concurso de BD Avenida Marginal com o apoio do IPBeja, da Bedeteca de Beja, do jornal Avenida Marginal, entre outros.
Memória Descritiva
A banda desenhada “O Aquário” é composta por duas pranchas e não segue a tradicional e marcada divisão dessas mesmas pranchas em tiras e vinhetas embora essas divisões surjam através da composição dos elementos visuais que compõe a banda desenhada.
Esta BD é de interpretação polissémica e o seu significado irá depender muito de quem faz a leitura, pois cada um de nós possui um conjunto variado de experiências e vivências. Em última análise e descascando a narrativa, temos uma prenda – um aquário – oferecido ao personagem principal, este aquário pode representar uma qualquer prenda (material ou imaterial) e tem características próprias, o peixe no aquário pode representar falta de liberdade.
O personagem principal afeiçoa-se ao aquário e ao peixe e inicia-se uma espécie de simbiose entre ambos que termina com a ingestão do peixe. O peixe não é comido, mas sim engolido inteiro, tal como Cronos engoliu os seus filhos e como mais tarde Zeus engoliu a sua primeira mulher. O peixe passará a fazer parte integrante do personagem principal e não um elemento externo a ele.
Flávio Silva
29 anos, natural da ilha do Faial, encontra-se actualmente a residir na cidade de Nanjing, República Popular da China. Em Junho de 2009, ganhou o 3º prémio do VIII Concurso Nacional Literário do Conto Infantil – Prémio Matilde Rosa Araújo. Foi também um dos seleccionados na II Edição do Concurso Labjovem, na área da literatura.
Memória Descritiva
Com um pedaço de toucinho, leva-se longe um cão.
Verónica Silva
Nascida na Ilha Terceira, Açores, a 30 de Agosto de 1997, é estudante na Escola Básica Integrada dos Biscoitos e integra o MUTE, um projeto dessa mesma escola, relacionado com música e teatro. A Música e a Escrita são duas das suas grandes paixões.
Memória Descritiva
Duas pessoas, dois espíritos, duas Vidas. Amor, dor, pensamentos e força. A luta entre o passado e o presente. Viver, morrer. Uma palavra: Autêntico. Ser ou não ser? Eis a questão…
Autêntico fala de um casal de adolescentes, Rita e Simão, cujos espíritos são… Especiais. Estes têm uma capacidade que apenas mais um espírito tem: a força para o autocontrolo depois da morte dos corpos. Dom para uns, maldição para outros, leva ao despoletar de uma investigação e de um objetivo. Serão feitas muitas descobertas, explosões de sentimentos mas principalmente, será abordada a luta pela liberdade e verdadeiro sentido da palavra Autêntico.
Patrícia Carreiro
Formada em Comunicação Social e Cultura, pela Universidade dos Açores, é colaboradora do jornal Açoriano Oriental. Escreveu A Distância que nos Uniu e a Amizade a branco e preto. Trabalhou na RDP e RTP Açores, Expresso das Nove e Jornal Diário.com. É coordenadora do EscreVIVER (n) os Açores.
Memória Descritiva
O livro Os Limites do Coração foi escrito em 2009. O trabalho literário relata a vida de uma professora que vem para o concelho da Ribeira Grande, em São Miguel, para leccionar a disciplina da História daquele concelho.
O objectivo é realçar a História da Ribeira Grande, destacando as suas riquezas antes e agora e o potencial de cada uma das freguesias.
Carlos Sousa
Nome artístico, Káki, nascido na Ilha de Santa maria em 1977,cedo se dedicou a vários instrumentos, participando em workshops de música lecionados por músicos do hot Club De Portugal. Frequentou também o Guitar Institute em Hollywood e um workshop de produção musical em Londres. Da sua biografia destacam se a participação em projetos como a "Ronda da Madrugada" , "Touch", e mais recentemente no projeto "Código", no qual conhece João Mendes como Técnico de Som.
João Mendes
Nascido na cidade da Praia da Vitória a 24 de Janeiro de 1981, teve os seus primeiros contactos com a música ingressando na Filarmónica da Praia da Vitória. Posteriormente frequentou o conservatório de Angra do Heroísmos durante 3 anos participando em vários Projetos Musicais. Aos 20 anos, inicia os estudos na Escola Profissional Val do Rio , no curso Técnico de Áudio Visuais. Começa então a sua carreira como Técnico de Som ao vivo e Estúdio e inicia a sua própria empresa de estúdios/salas de ensaio THAPE.
Memória Descritiva
"The Bridge Under Water" é um projecto que percorre vários sons do mundo, contemplando vários momentos de percussão misturados com viagens harmónicas e relaxantes : "The Bridge Under Water "
The Bridge Under Water é um projecto sem registos discográficos lançados, mas já com uma enorme experiência de concertos, as suas principais influências vêm duma cuidada fusão entre o folk, o rock e a música tradicional e medieval, o que em concerto se traduz num som acústico e muito orgânico.
Os The Bridge Under Water, são um Mundo de Sons, pensamentos, sentimentos e protestos. Ritmos quentes sobre Guitarras nuas, ressuscitam palavras do nosso imaginário, das nossas experiencias como actores ou espectadores.
Em suma, orgânico, natural, animal...são as palavras que definem o Projecto.
Verónica Silva
Nascida na Ilha Terceira, Açores, a 30 de Agosto de 1997, é estudante na Escola Básica Integrada dos Biscoitos e integra o MUTE, um projeto dessa mesma escola, relacionado com música e teatro. A Música e a Escrita são duas das suas grandes paixões.
Memória Descritiva
Pecado é uma música com voz e letra original de Verónica Silva, em Português. Fala de um casal que se envolve mesmo sentindo que está a “pecar”. Aborda também a forma como a sociedade dá prioridade à luxúria e aos bens materiais, resolvendo os problemas recorrendo exageradamente à razão e esquecendo o coração.
João Mendes
Nascido na cidade da Praia da Vitória a 24 de Janeiro de 1981, teve os seus primeiros contactos com a música ingressando na Filarmónica da Praia da Vitória. Posteriormente frequentou o conservatório de Angra do Heroísmos durante 3 anos participando em vários Projetos Musicais. Aos 20 anos, inicia os estudos na Escola Profissional Val do Rio , no curso Técnico de Áudio Visuais. Começa então a sua carreira como Técnico de Som ao vivo e Estúdio e inicia a sua própria empresa de estúdios/salas de ensaio THAPE.
Miguel Raposo
Nascido a 15 de Fevereiro de 1985, na cidade de Ponta Delgada – Açores, inicia a se na música em 2003 através dos Psy Enemy, banda que formou com Filipe Ponte, João Paiva e Fábio Cerqueira. Em 2005 com uma mudança de line-up, saíram João Paiva e Fábio Cerqueira e entraram Luís Silva (guitarra), Fábio Amaro (guitarra) e Paulo Andrade (baixo,) a banda começa a explorar uma vertente mais “jazz” dentro do metal, o que afirmou, em concreto, a banda no panorama “underground” regional. Frequentou um curso intensivo de canto administrado pela Melissa Cross no coliseu Micaelense, o que lhe deu algumas bases teóricas na técnica do canto. Dado a necessidade de compor algo mais do que produzia na sua banda, começa a interessar-se pela produção musical, o que o levou a explorar este amplo mundo que é o som, evoluindo, de forma auto didacta, até à presente data.
Memória Descritiva
Cérebro é um projecto musical que tem a particularidade de funcionar de forma diferente dos outros projectos existentes na nossa região. Para além de uma sonoridade muito própria, o seu processo criativo tem lugar no estúdio. Formado em Janeiro do ano seguinte.
Segundo os autores do projecto, a classificação do mesmo estará dentro do Hard Rock, a crueza do metal e a pujança da música electrónica. Outro parâmetro interessante no projecto é p facto de ser cantado em português, um facto de enorme relevância visto que, no Açores, não existem projectos do género e muito menos cantado em português.
Liricamente a banda gosta de explorar situações praticadas no quotidiano, querendo ao mesmo tempo, servir como um ‘grito de revolta social’, bem como alertar os seus ouvintes para diversas situações que possam ser por ocultadas, numa sociedade que abafa, através dos meios de comunicação social, tudo aquilo que não querem passar para o público em geral.
Luís Bicudo
Tem 27 anos. Foi seleccionado para a secção de vídeo das duas edições anteriores do Labjovem. Licenciouse em Cinema, na Escola Superior de Teatro e Cinema. Durante o curso participou em dezenas de filmes, sendo que as áreas onde adquiriu maior experiência foram as de Som e Realização.
Memória Descritiva
Não se esgota no sabor, a diferença entre uma banana importada
e uma banana do Pico, cultivada pelos meus avós.
Os meus avós cresceram numa realidade cultural, social e
económica que já não existe, e são eles próprios prova disso
mesmo, a sua maneira de estar e de ser é outra, de outro mundo.
O que sobressai das imagens é a força do retrato dos meus avós
e essa magia que sempre foi para mim estar com eles. O narrador
explica, por cima dessas imagens, coisas que na verdade não
encontram correspondência com o que o espectador vê: a história do
cultivo da banana, a sua propagação pelo mundo, o desenvolvimento
da industria da fruta e as crises políticas na América Latina.
Informação geral, pública, e disponível a qualquer pessoa na
sociedade de informação de hoje. A ideia é simples, colocar as
coisas em perspectiva, na esperança, que o particular que é a
banana do Pico, se entenda ainda mais especial à luz do geral de
que fala o narrador. A industria do comercio de banana é global e
afecta pessoas em todo mundo. A banana do Pico é local, e depende
unicamente de mim e da minha família.
O meu filme é um simples pensamento, uma ideia inocente de
amor à ilha à mistura com alguma incompreensão pelo mundo.
João Pedro Botelho
Nasceu em 1985. Em 2006, conclui o curso de Pós Produção Audiovisual pela Restart. Neste ano ingressa na SAE Institute, e obtém o diploma em Film Making. Em Lisboa frequenta o curso Realização II e em 2010 conclui o período de formação.
Memória Descritiva
O ananá é um filme que retrata o dia a dia de trabalho
na cultura do
ananás. Pretende -se demonstrar o processo do do
seu cultivo.
Neste filme acompanhamos três homens que
trabalham arduamente nas várias
fases desta cultura que se está a perder aos poucos e
poucos.
Tiago Rodrigo Regalo dos Santos
Nascido a 18/12/1990 na freguesia da Conceição em Angra do Heroísmo. Viveu na freguesia da Ribeirinha até 2008 quando foi para a Covilhã tirar o curso de Cinema até Junho de 2011, na Universidade da Beira Interior, acabando a licenciatura do mesmo. Actualmente vive em Lisboa e está a tirar o curso de Produção e Marketing Audiovisual no instituto Restart. e-mail: tiago.rody@hotmail.com telefone: 962413830
Memória Descritiva
Este projecto consiste numa curta-metragem do género ficção, filmada em HD, realizada no âmbito da disciplina de Projecto Final do curso de Cinema da Universidade da Beira Interior.
Foi proposto aos alunos finalistas do curso que apresentassem um projecto individual ou em grupo (como é o caso deste), em que os projectos com mais potencial seriam aprovados para serem filmados. Como tal, desde cedo juntámos um grupo de trabalho, constituído por quatro elementos principais (produtor, realizador, Dir. Fotografia e Dir. de som) que em consenso tentaram construir uma obra completa.
O projecto demorou mais ou menos 4 meses em fase de pré-produção e de rodagem, demorando mais um mês na fase da montagem.
Como produtor e autor, juntei-me desde cedo ao realizador e também argumentista para discutirmos a forma do projecto ir para a frente, e fui o encarregue por toda pré-produção (montagem financeira, orçamento, levantamentos, autorizações, locais de rodagem, etc), e tomar decisões relativas a opções estéticas que não estavam previstas inicialmente, assim como colaborei activamente em conjunto com o realizador na escolha do elenco.
Apresento este projecto ao Labjovem, na tentativa de mostrar o meu trabalho, pois ambiciono esta área como profissão, assim como mostrar e contribuir para o cinema português, com mais um filme dos muitos que são feitos por ano, mas desta vez por um Açoreano.
Tiago Bento
João Miguel Arruda Garcia
Nasceu a 4 de Outubro de 1991 na cidade Ponta Delgada, ilha de S.Miguel, Açores. Frequentou o Curso Técnico de Multimédia (2007-2010), na Escola Secundária Antero de Quental, em Ponta Delgada, o qual realizou um estágio na empresa Accional, em Ponta Delgada. Actualmente encontra-se no 2ºano do Curso de Design Gráfico e Produção Audiovisual, na ESART - Escola Superior de Artes Aplicadas, em Castelo Branco.
Memória Descritiva
A Curta-Metragem conta a história de dois soldados das forças especiais da SNP (Segurança Nacional Portuguesa), Garcia, homem muito duro, na casa dos 25 anos, muito vivido, divertido, esconde os sentimentos por detrás duma cara rija, não se mostra a qualquer um. Não tem uma vida estável, salta de relacionamento em relacionamento e o que mais adora na vida é mulheres e cerveja. É o soldado perfeito, adora tiros e bombas, quanto mais arriscado, melhor, gosta de sentir a adrenalina a correr-lhe nas veias. Por outro lado temos o Ferreira, estudante universitário que foi obrigado a deixar os estudos por ter sido chamado para o serviço militar. Namora com Cátia desde o secundário, é a sua primeira e deverá ser a ultima paixão. É uma pessoa sensível, muito amigo do seu amigo, gosta de ajudar toda a gente. Pensa muito antes de agir, no serviço militar é um soldado exemplar. Quer acabar o curso e casar com a Cátia. Os dois estão num clima de guerra mundial e vão entrar numa missão que se virá a revelar importantíssima para o desenrolar da guerra. Vão pôr a sua amizade à prova indo contra a sua própria organização. Ambos vão resgatar um programador, que foi feito refém pelos inimigos e que está a construir uma bomba tecnológica para eles a bomba destina-se a destruir o sistema informatizado dos países aliados que lutam pela paz. Ambos vão ter de enfrentar batalhas até chegar ao bunker onde o salvaram. Depois de o salvarem este irá brincar com os dois soldados aproximando-se do soldado Ferreira. Este irá entrar em conflito com o seu melhor amigo, o soldado Garcia. O Programador, Rui irá fazer uma investida para fugir, e activar a bomba, mas este nunca imagina que no seu salvamento também se desactivou a bomba. No final, e no hospital, Ferreira irá contar a história ao seu Tenente-coronel, e todos terão a notícia pela televisão de que Rui foi capturado depois de tentar fugir do ponto de extracção.
João Miguel Arruda Garcia
Nasceu a 4 de Outubro de 1991 na cidade Ponta Delgada, ilha de S.Miguel, Açores. Frequentou o Curso Técnico de Multimédia (2007-2010), na Escola Secundária Antero de Quental, em Ponta Delgada, o qual realizou um estágio na empresa Accional, em Ponta Delgada. Actualmente encontra-se no 2ºano do Curso de Design Gráfico e Produção Audiovisual, na ESART - Escola Superior de Artes Aplicadas, em Castelo Branco.
Memória Descritiva
Arrependimento no Tempo
Esta curta-metragem conta a história de dois irmãos que se dão muito mal devido ao consumo de drogas por parte do mais novo, consumo este, que começa num simples cigarro e que se vai estender a tudo o resto. Ao se aperceber que já é tarde demais, o pior acontece, e quem paga é o irmão mais velho que sempre lutou pelo irmão mais novo. Agora confrontado com o presente o irmão mais novo pensa no que poderia ter acontecido se voltasse atrás no tempo.
Ana Carina Reis
Nasceu em 1987 na ilha Terceira, está neste momento a iniciar o curso superior em Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, trabalhando como designer gráfico para a empresa Cubo, sediada nos Açores. Em 2009 Estudou Animação Digital 2D/3D, na escola Restart, a qual lhe abriu novas portas para o mundo vasto do vídeo e da animação. Em 2006 ganhou o prémio de júri, na categoria para escolas, no Macaquins - Mostra de Cinema de Animação em S. Miguel, com a animação Childhood dream.
Memória Descritiva
Este projecto – Spot Restart - foi o resultado de um exercício lançado na disciplina de Motion Graphics, do curso Animação 2d / 3D, da escola Restart. O propósito desse exercício foi o de criar um spot publicitário da escola com a duração máxima de 30 segundos em Adobe After Effecs.
Uma vez que a Restart é uma escola de criatividade, artes e novas tecnologias, seria relevante para o projecto, dar ênfase a esses aspectos. O mundo de fantasia, cuja acção é desenvolvida em cima de um palco, é uma alusão a essa mesma visão da criatividade e novas tecnologias.
Em termos de desenvolvimento do projecto, foi feito, inicialmente, uma pesquisa de referências a pássaros e bonecas vintage. As ilustrações foram tratadas com recurso ao Adobe Illustrator e posteriormente, em alguns casos, usou-se o Adobe Photoshop para dar alguns detalhes a nível das texturas.
Recorreu-se á animação de recortes e ao Adobe After Effects para juntar todos os elementos e anima-los. O som foi desenvolvido em colaboração com o Frederico Lira, aluno da mesma escola.
Andreia Luis
Natural de São Miguel, Açores, concluiu a licenciatura em Cinema, Vídeo, Comunicação e Multimédia pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa, em 2007. A primeira experiência profissional é em 2008 como repórter e editora de imagem no Chaîne de Langue Portugaise, Paris. Ainda nesse mesmo ano ruma a Cabo Verde para frequentar um estágio em jornalismo no canal de televisão TIVER. Em 2009 regressa a São Miguel como assistente de realização na produtora IRIS Audiovisual. Entre 2010/2011 trabalha como editora na RTP – Açores em diversos documentários entre eles “História dos Açores”. Paralelamente desenvolve uma actividade independente e em colaboração com outros free-lancers, que se inicia com diversas coberturas foto-videográficas de eventos (reportagem, exposições de fotografia, making-off de ensaios artísticos), até à realização (e produção) do seu primeiro filme documental intitulado Arquitectura Contemporânea nos Açores - Três Casas em São Miguel, que explora o processo de construção de um sonho entre o arquitecto e o cliente.
Memória Descritiva
SEM TÍTULO
Em três actos vemos e ouvimos um jovem pintor em busca de si próprio. A sua relação com o seu trabalho reflecte a relação consigo mesmo, a de exploração constante.